Submundo: s.m.: O conjunto de marginais ou delinqüentes vistos como grupo social organizado. Elétrico: adj. (...) Que funciona por eletricidade. Há quem diga que o conceito é tudo. Mais correto dizer que possa ser um começo. Um bom começo. Submundo Elétrico traduz muito bem o que ocorre com um dos acontecimentos culturais mais populares da humanidade : o Rock n roll. Desde seu nascimento, meio século atrás, o rock incomoda, contradiz e enfrenta o preconceito gerado pelo choque de gerações. Talvez por isso mesmo, pelo estilo ser, em sua essência, uma contra-cultura, é que foi marginalizado. O que chega nas rádios, na maioria das vezes, é uma inversão de tudo que esse tipo de música - estilo e filosofia de vida para muitos – representa, macaqueado pelas gravadoras. Somos marginalizados, sim. No entendimento de que isso representa não concordar com o que nos enfiam goela abaixo: de que há muita coisa boa sendo esquecida, de que o rock n roll é muito mais que um produto, tem vida própria. Nossa proposta vai além do puro entretenimento sugerido pelos agentes divulgadores do rock. Queremos sim ouvir música de qualidade que fez e faz parte de nossa geração. Mas acima de tudo queremos resgatar a história do rock, divulgar novos materiais e desenterrar relíquias há muito esquecidas. Assim, o Submundo Elétrico, se consolida de forma dinâmica como a eletricidade que alimenta o rock n roll. O que tem rolado até agora são bandas consagradas pelo público, o melhor do undergound mundial, além de um intenso trabalho arqueológico de resgate de sons que caíram no esquecimento devido às manipulações de tendências do mercado fonográfico mundial. E podem ter certeza, vem muito mais por aí...